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Local continua despertando a imaginação dos historiadores e permanece destino de turistas curiosos sobre seus mistérios
A Ilha de Páscoa, o minúsculo pedaço de terra de 170 quilômetros quadrados perdido no Oceano Pacífico, a 3,7 mil quilômetros do Chile, se encaixa na máxima de Sócrates "só sei que nada sei", pois seu passado é ainda hoje um mistério e seu futuro se preenche de incertezas.
Embora o distante e solitário território, pacífico como seu oceano, tenha atraído durante anos as atenções de historiadores e arqueólogos, são poucas as certezas existentes sobre o enigmático passado, que cativou a imaginação de muitos durante séculos. eorias e especulações sobre o local, pois os registros foram aparentemente escritos em tabuletas cobertas por 120 símbolos diferentes da escritura rongorongo, até hoje indecifráveis, mesmo pelos próprios habitantes.
Também não se sabe muito sobre os 700 moais, estátuas humanas de pedra monolítica, esculpidas pelos antigos habitantes de Rapa Nui e distribuídas por toda a ilha sobre plataformas também de pedra, conhecidas como ahus.
Hoje, o pouco que se pode afirmar é o que o olho humano observa. São estátuas moldadas pela lava do vulcão Rano Raraku - situado no litoral sudeste da ilha -, de cabeças alongadas e retangulares, com grandes faces e narizes, bocas pequenas de lábios finos, queixos proeminentes e orelhas alongadas, algumas com uma espécie de 'chapéu' de pedra.
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